Eu sou o Aquecimento Global e tenho muito medo de Portugal
Desculpem a linguagem utilizada, mas quem foram os mentecaptos num brilhante momento de paralesia cerebral que se lembraram de reduzir a velocidade máxima nas AE de 120 para 118 e reduzir os dias de serviço dos taxis para 6 com o entuito de reduzir as emissões de CO2 de uma forma eficiente? Podem-me explicar como se tivesse 4 anos?
Que rico país onde os automóveis servem de bode espiatório e a velocidade é a fonte de todos os males! Não tem problema nenhum tirar catalisadores e filtros de particula fora, muito menos fazer uma AE inteira em 3ª no red-line, o importante é não passar dos 118km/h e só andar 6 dias por semana, isso sim é ecológico.
A minha solução é muito estúpida e por acaso já tem sido aplicada noutros países, cambada de otários que nós somos. Penalizam-se as industrias poluentes, no entanto incentiva-se a modernização dessas industrias para a utilização de processos e máterias primas amigas do ambiente, altera-se as fontes de energia nacionais para algo mais económico e menos poluente (eólica, solar e porque não a nuclear?), passava a ser obrigatório os transportes públicos funcionarem a gás natural, electricidade ou hidrogénio com postos de abastecimento mais baratos e exclusivos para os mesmos. Só aqui a dita "factura de Kyoto" já tinha reduzido bastante. Depois poderiam existir ajudas governamentais para a transformação dos carros actuais a gpl ou gás natural.
O mais engraçado disto tudo, e eu detesto concordar com os americanos, é que esses não quiseram saber de Kyoto para nada e no entanto têm reduzido bastante os seus níveis de poluição, e lá os limites continuam os mesmos assim como os taxis continuam a circular 7 dias por semana.
Obriguem primeiro à renovação das frotas de transportes públicos, especialmente os táxis e a famosa Rodoviária de Lisboa e depois vejam os níveis de CO2, SO2, HC e NOx a descer. Não é com campanhas de sensibilização para reduzirmos 2km/h na nossa velocidade que vamos resolver alguma coisa.
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