Evitar o efeito de onda (ou efeito zero) no trânsito
Ultimamente não se fala de outra coisa a não ser o aumento do preço do gasóleo no entanto são poucos os motoristas que mudam os seus hábitos ao volante, e era de pensar que se dantes se borrifavam para o ambiente, agora o aperto na carteira poderia mudar alguns maus hábitos, mas nem por isso.
No entanto, para aqueles que gostam de evoluir, vou partilhar aqui algumas dicas que podem melhorar o trânsito no nosso dia-a-dia, começando pelo efeito de onda ou efeito zero.
Este efeito é sobejamente conhecido por todos nós, não percebem como é que existe trânsito intenso e de repente tudo começa a andar sem problemas? O responsável é esse efeito, explicando de uma forma muito simples, o carro da frente abranda subitamente por alguma razão, o de trás reduz a sua velocidade em 5km/h em relação ao da frente e assim sucessivamente até que um desses carros vai chegar ao zero, fazendo todos os carros parar atrás de si. Uma boa forma de perceber como isto funciona é usando um simulador de tráfego.
E o que é que isto tem a ver com ecodriving ou poupança de combustível? Bom, se numa situação de trânsito circularmos sempre a 10km/h a um ritmo constante vamos contribuir para uma fluidez superior do tráfego do que ao acelerar para os 20km/h e depois ter que travar subitamente. Temos menos emissões e um custo da utilização da viatura inferior, não só em combustível como no desgaste dos travões e da embraiagem.
Outra forma de evitar este efeito é não andar a mudar de faixa porque na outra se circula a uma velocidade superior, ou entrar no espaço reservado para a distância de segurança para passar meia dúzia de carros numa fila.
Com um pequeno esforço é possível melhorar o bem-estar nas estradas portuguesas e até reduzir os gastos em combustível e na manutenção da viatura. Brevemente irei partilhar convosco outras dicas sobre ecodriving.
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