Lava faróis, o que são e para que servem
Foi em 1971 que a Saab, no modelo 99, introduziu pela primeira vez no mercado lava faróis.
Para resolver o problema da falta de luminosidade quando os faróis ficavam sujos com neve ou lama foi criado um sistema com uma escova semelhante à dos vidros e um jacto de água para manter os faróis limpos.
Nos anos 80 começou a ser comum muitos Saab e Volvo terem este sistema uma vez que passou a ser obrigatório na Suécia, e até outros fabricantes europeus como a Mercedes, BMW e Jaguar começaram a oferecer lava faróis com escova. Era bastante útil especialmente em países com queda de neve, permitindo limpar o farol e manter a estrada iluminada.
Existiam sistemas bastante complexos, outros semelhantes à escova do pára-brisas, e no caso da BMW com faróis separados, duas escovas que funcionavam alternadamente com o mesmo motor.
No fim dos anos 90 começaram a aparecer outros sistemas onde eram usadas bombas com uma pressão superior de água que pode chegar aos 50 bar, permitindo remover detritos do farol sem necessidade de uma escova. Como os faróis passaram a ser em plástico e não em vidro estas pequenas escovas acabavam por riscar os faróis.
Apareceram ainda sistemas onde a água era aquecida tanto para os faróis como para o pára-brisas.
Mais tarde as saídas de água começaram a ficar escondidas atrás de tampas, dentro do pára-choques, por questões estéticas e aerodinâmicas.
Mas se antigamente apenas alguns carros tinham lava faróis, actualmente com as melhorias na iluminação passou a ser obrigatório o uso deste sistema sempre que um farol tem mais de 2000 lúmen, como é o caso do Xénon e alguns faróis LED.
Aqui deixou de ser problemático o farol ficar tapado, porque com a quantidade de luz gerada continua a existir iluminação suficiente. No entanto, a sujidade pode prejudicar as características ópticas do farol e causar um brilho excessivo que acaba por encadear os condutores que venham em sentido contrário.
Acabam assim por ter uma dupla função sempre com a segurança em mente.
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