Mais um europeu a hidrogénio
Eu sei que tenho sido criticado bastante as marcas europeias por se limitarem a fazer testes e mais testes com os carros a hidrogénio e não avançarem para a frente, mas também percebo que uma solução em massa a ser colocada agora no mercado seria um fracasso. Depois da Mercedes com os seus autocarros, a sua Sprinter da UPS e as Classe A a circular com cidadãos alemães, aparece a BMW com o seu Hydrogen 7, baseado no série 7. Ao contrário da Mercedes que aposta nas células de combustível usando o hidrogénio para alimentar motores eléctricos a BMW fez um híbrido que funciona tanto a hidrogénio como a gasolina de 98 octanas, o qual já andava em testes à alguns anos.
Esta é uma forma inteligente de apresentar o hidrogénio aos seus clientes, porque com as estações de abastecimento de hidrogénio reduzidas podem usar a gasolina para aumentar a sua autonomia. A BMW mostra assim que um carro a hidrogénio pode ser confortável, com bastante equipamento e com prestações aceitáveis.
A BMW anunciou também em parceria com a Total a construcção de uma estação de abastecimento de hidrogénio na área metropolitana de Munique a juntar às estações da Aral e da BP que se encontram abertas ao público na Alemanha.
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